
Pelas ruas e becos da cidade eu esbarro nas pessoas que eu não sou. Que conversam com seus amigos que não me conhecem. Para os quais minha presença não diz nada.
E sigo assim, a tropeçar na vida que eu não levo.
Quem seria eu se fosse outro? Quanto de mim há na sóbria recepcionista que me fita? Qual parte desse pedinte faminto eu sou? O que dessa criança que ri cabe em mim?
Por onde vago em sonhos quando experimento ser você?
E sigo assim, a tropeçar na vida que eu não levo.
Quem seria eu se fosse outro? Quanto de mim há na sóbria recepcionista que me fita? Qual parte desse pedinte faminto eu sou? O que dessa criança que ri cabe em mim?
Por onde vago em sonhos quando experimento ser você?
4 comentários:
To adorando!
Mas onde a Maíra aprendeu a escrever assim se sua faculdade exige tantos cálculos e projetos? Ela aprendeu dos melhores jeitos possíveis: lendo e vivendo! :))
É apaixonante o jeito que ela escreve! :D
ADORO!
Muito bom esse texto, como todos os outros do seu blog. Parabéns pela escrita. Tem um que de Pessoa, um que do existencialismo latejando ai dentro. Ah...nem me apresentei...eu sou o amigo da Helena Cirelli...ela como boa amiga te indicou...o seu blog já está nos "meus favoritos"...beijos
É, a menina aprende rápido... Um dia eu venço a preguiça e travo duelos injustos com vc. Injustos pq eu sou cartesiano demais pra escrever tão bem!
Postar um comentário