21 junho 2007
O pulo e a corda
Tentava imaginar que o movimento não tinha mistério algum, o ato de descrever um círculo com os braços e fazer girar a corda sobre a cabeça realmente não apresentava muita complexidade. Ela mesma, quando menina, já havia perdido manhãs e tardes nisso sob o caquizeiro, lembra ao sentir o cheiro do sisal molhado.
O grande feito estava, porém, no cálculo exato do momento do pulo.
Nem cedo demais, para não voltar a ter as cordas sob os pés,
Nem por demais tarde, para não ser açoitada pela aspereza da corda pesada.
Talvez se ela ensaiasse sem a corda... talvez se tentasse mentalizar o movimento antes de fazê-los, talvez se..., não adiantava, era preciso pular.
Segurou firme as duas pontas e arremessou a corda, fechou os olhos e pulou.
Logo saberia se o momento havia sido o certo.
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4 comentários:
Gostaria de poder ter meus movimentos enasaidos e certos assim como uma pessoa que pula corda.
bjus inteh...
Você pulou? mesmo? é?
quem diria...
às vezes é preciso se lançar na vida assim mesmo, sem ficar pensando muito antes de fazê-lo... essa coisa de "momento certo" é bobagem! O jeito é se jogar!
Eu até hoje não sei direito o ponto certo em q devo pular! :P
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