
Agora era aquela hora muda,
de levantar e tentar não se encarar nos olhos.
E procurar sob a cama o sentido de tudo aquilo.
E fingir esse sorriso estreito, e tentar um olhar desfeito.
E ela ia me abrir a porta, e ia me dar um beijo,
na testa talvez,
e ia ensaiar qualquer volte sempre
o elevador me sorria cínico,
o porteiro me olhava crítico,
o sol me cozinhava aos poucos...
Um comentário:
o mundo se cala quando ela passa.
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