
E de manhã, ao olhar para o céu com os olhos ainda cobertos pelas etéreas mãos do sono, viu o azul inédito dos dias seguintes.
Um azul que ela ia desvendando ainda com um certo medo, sem saber todo seu. Mas que já estava entrando por ela, ali por onde ela esquecera de se trancar a chaves, colorindo a toda por dentro.
Inaugurou seu azul com um sorriso largo de quem reconhece o início do resto de tudo.
2 comentários:
Ótimo, como sempre. E é sempre nos pequenos detalhes que a sua escrita cresce. Quando saíra um romance dessas suas palavras? beijos
Prefiro ver o verde infinito dos próximos continentes no mar...
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