24 setembro 2007

Brisa


Vem daquela fresta entre as persianas,

um outro tanto entra por debaixo da porta empenada.

Também sopra pelos canos enferrujados e aflora pelos ralos afora.

Eu? Finjo que não vejo...

tapo me toda em escuridão.


Mas no piso da sala vai se formando um redemoinho...

2 comentários:

J.M. de Castro disse...

Como a sua escrita é rica em imagens, é quase um cinema. E elas são fortes, brilham por elas mesmas. Coisa que a gente guarda na memória.

Lu Morena disse...

"tapo me toda em escuridão"
muito lindo!